Fase da birra

Acabei de ler uma matéria que recebi de um boletim da revista Crescer e tive a sensação de que foi escrita especificamente para mim, referente a fase que meu filho, Luiz Henrique, se encontra, a fase da "birra". É bom saber que muitas mães passam por isso (se não forem todas) e não sou só eu. Alías até sabemos que essa fase vai chegar, mas estamos sempre conferindo com as amigas para saber como foi essa fase ou como está sendo e escutamos as mais diferentes histórias (muitas vezes divertidas, depois de passada a situação, claro).

Idade: 1 a 2 anos
O bom humor necessário
Você é daquelas mães que pensa que seu filho, que acabou de aprender a andar, é o mais teimoso do mundo só porque, mesmo diante de uma negativa, mexe em todos os objetos que vê pela frente? Pois saiba que você está errada! Especialistas afirmam que a criança mexe mil vezes naquilo que você disse (mil vezes) para não mexer porque ainda não tem condição de bloquear a vontade de fazer. Ao se ver diante de um objeto interessante e receber um não, a impulsividade é tanta que a criança não se controla.
Não se trata de teimosia, mas sim de uma fase de descobertas bem legais. De qualquer forma, falar “não” continua sendo a obrigação dos pais. Logo em seguida é necessário também tirar a criança da situação e mostrar outro divertimento. Prepare-se. Começa, a partir daí, uma nova fase: a da birra.
Quando os pais contrariam o filho, ele fica com raiva e vai demonstrá-la da maneira que sabe: chorando, jogando no chão o que tiver na mão, se jogando para trás, encolhendo as pernas e impedindo que o adulto o coloque de pé.
O auge da primeira grande birra ocorre, em geral, nessa época, quando a criança tem grande prazer de chegar até a pessoa ou o objeto que lhe chama a atenção. É interessante que, muitas vezes, seu filho vai olhar para você antes de tocar o objeto proibido. Ao fazer isso, está demonstrando que tem consciência de que não sabe se o que está prestes a fazer é certo ou errado. Em alguns casos, até sabe, mas precisa testar os limites impostos. O comportamento de confronto ajuda a criança a se organizar em suas emoções, ganhar autonomia e independência. E ajuda os pais a testarem o limite da paciência e do bom humor.